O francês Henri Cartier-Bresson (1908-2004) foi nada mais que o fotógrafo fundador da agência Magnum, junto com Robert Capa em 1947, além de ser considerado o pai do fotojornalismo.
Cartier-Bresson admirava as imagens obtidas de forma rápida e condenava aqueles que preocupavam-se em produzir fotografias arranjadas e de cenários artificiais. Por este motivo encontramos em seu acervo apenas fotos “naturais”.
Para compreender melhor a visão que ele possuía a respeito desta arte de congelar cenas acrescento aqui suas próprias palavras:
“No meu modo de ver, a fotografia nada mudou desde a sua origem, exceto nos seus aspectos técnicos, os quais não são minha preocupação principal. A fotografia é uma operação instantânea que exprime o mundo em termos visuais, tanto sensoriais como intelectuais, sendo também uma procura e uma interrogação constantes. É ao mesmo tempo o reconhecimento de um fato numa fração de segundo, e o arranjo rigoroso de formas percebidas visualmente, que conferem a esse fato expressão e significado”.
Na minha opinião essa é uma das melhores definições que alguém já deu sobre fotografia…