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A fotografia domina as redes sociais

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Conteúdo atualizado há 10 anos

Você já reparou na quantidade de imagens que são compartilhadas todos os dias nas redes sociais? Boas ou ruins, são as fotografias que dominam a comunicação na rede (sem deixar de lado as ilustrações e montagens). E parece que vai ser sempre assim!

a fotografia domina as redes sociais

Há alguns anos, o sucesso do Youtube fez muitos estudiosos do marketing digital acreditar que os vídeos dominariam a comunicação online. Entretanto, parece que não é bem assim que funciona. A fotografia está provando, com o passar do tempo, que é a melhor maneira de fisgar o olhar das pessoas. Uma matéria publicada no site da Veja destacou que “a cada dois minutos, tiram-se pelo mundo mais fotos do que todo o século XIX produziu”. Muitos pensavam que as câmeras digitais aumentariam drasticamente o número de vídeos publicados na web, mas a imagem estática acabou dominando o cenário.

Por conta disso tudo, não é difícil de entender por que Mark Zuckerberg comprou o Instagram por 1 bilhão de dólares. Hoje, 70% de todas as interações feitas pelos mais de 800 milhões de usuários da rede são relativas a fotos. O mais incrível de tudo é descobrir que, hoje, o Facebook já possui um acervo de fotos 23 vezes maior que o Flickr! E esse número ficará ainda maior, agora que o Instagram abriu as portas para smartphones com Android.

[gráfico] numero de fotos do acervo do Facebook
O Instagram foi lançado em 2010, ano em que o número de fotos compartilhadas aumentou em 300%, em comparação com o ano anterior.
Vamos deixar as discussões sobre a qualidade de fotos postadas no Instagram para depois. O que quero destacar aqui é a sedução que fotografia ainda causa nas pessoas. Fotos de amadores ou profissionais, tanto faz, é a fotografia o que mais encanta o público da web. Prova disso é o sucesso de apps de foto, o boom do Pinterest e a paixão pelos Tumblrs e afins.

[gráfico] numero de fotos produzidas no mundo
A popularização da fotografia digital e dos smartphones mudou completamente o cenário de fotografias registradas.

Como vemos no gráfico acima, a fotografia entrou para o mundo digital em 1997, quando a Sony lançou o primeiro modelo comercial, a câmera Mavica. Essa popularização da foto digital fez com que o número de fotos produzidas aumentasse em 50%, alcançando 86 bilhões de cliques ao ano, em 2000 – segundo cálculos de Jonathan Good, consultor de redes sociais, a partir de dados da Kodak e da Enciclopédia Digital de Negócios. O maior salto é visível nos dados de 2011, que pode ser explicado por conta de três elementos: celulares que incorporaram câmeras, redes 3G que permitem a transmissão das imagens e outros dados em alta velocidade e as redes sociais, que facilitam a distribuição do material produzido.

O desejo que anima usuários a produzir e compartilhar fotos e mais fotos pode variar. Do registro histórico à pura exibição, passando pelo envio de uma recordação aos amigos distantes. O efeito desse gesto simples sobre os autores é quase sempre positivo, concluiu uma pesquisadora americana que dedicou um ensaio ao  assunto. “Pessoas que armazenam muitas fotos em seus perfis em redes sociais costumam apresentar maior autoconfiança, se comparadas a outras que não valorizam imagens em suas páginas pessoais”, diz Amy Gonzales, pesquisadora de mídia e psicologia da Universidade Cornell. “A rede pode ser, sim, favorável à autoestima, pois ali seus usuários descobrem o que têm de melhor, e expõe isso.”

Segundo pesquisa da empresa da análise de mercado NPD Group, em 2011, 27% de todas as fotos produzidas pelos americanos foram feitas a partir de smartphones – um avanço de 60% em relação ao ano anterior. A tendência é que o processo se acentue com o avanço da rede 3G, usada por 1,2 bilhão de pessoas e que, em 2016, deve se estender a 10 bilhões de aparelhos, segundo a União Internacional de Telecomunicações. Isso vai municiar um exército de fotógrafos. Você está preparado para tanta imagem?

[box] INDICAÇÃO DE LEITURA:

[Veja] Fotografia, o motor das redes sociais[/box]

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