Não tenho oq dizer, só a lamentar…
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O repórter-fotográfico do jornal A Tarde Lúcio Távora foi agredido por policiais militares enquanto cobria a manifestação de 50 estudantes que tentavam fazer a prova do Enem, na Faculdade Visconde Cayru, no último sábado (05/12), em Salvador. Após a discussão, o repórter foi levado a uma delegacia.
O PM Antonio Gomes pediu que o fotógrafo não registrasse nenhuma imagem da manifestação. “Mas eu estou trabalhando”, respondeu Távora. Após a insistência do repórter-fotográfico, quatro policiais se aproximaram de Távora, o empurraram e aprenderam sua câmera. Távora estava acompanhado do repórter Flávio Costa.
O fotógrafo também foi ameaçado pela PM. Segundo Távora, Gomes disse que poderia bater nele “para mostrar como é que se bate”. Outro PM, conhecido como soldado Lira, teria esfregado sua identificação no rosto do fotógrafo.
Um dos soldados chegou a dar voz de prisão a Távora, que depois foi “convidado” a registrar o fato na delegacia. O fotografo foi conduzido pelos policiais para registrar o incidente.
O comandante da 41ª CIPM, Major Jorge Lemos, informou que irá abrir sindicância para apurar o caso. E alegou que os policiais temem aparecer em fotos porque têm medo de serem reconhecidos por bandidos, depois que um módulo da companhia foi explodido.
Fonte: Comunique-se