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Como escolher uma impressora

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Mesmo com a tecnologia digital e a facilidade em ver as fotografias nas telas mais diversas, ainda assim é muito bom imprimir as imagens para poder pendurar na parede, colocar na estante, montar um livro de fotos ou, até mesmo, para presentear alguém. Uma das melhores coisas que a fotografia digital trouxe para nós é a possibilidade de imprimir as fotos sem sair de casa, quando bem entender.

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Mas como escolher a melhor impressora e quais as diferenças entre tantas opções que existem no mercado? Se você também tem essas dúvidas vai gostar do post de hoje. Como não sou entededora de impressoras fotográficas resolvi colocar aqui um texto bem legal que encontrei em um dos meus livros. Espero que possa ajudar! 🙂

COMO ESCOLHER UMA IMPRESSORA
por Richard Olsenius

Os fabricantes se basearam no perfil das pessoas que usavam serviços de revelação de uma hora, mas que agora querem imprimir suas fotos em casa: nada de impressoras complicadas. O resultado é uma ampla oferta de impressoras instantâneas que se conectam diretamente a uma câmera digital por meio de um cabo USB, ou possuem uma entrada especial para um cartão de memória, para imprimir fotos geralmente 10 cm X 15 cm. Elas servem apenas para a impressão de fotos e podem custar bem barato. A outra vantagem dessas impressoras dedicadas é seu tamanho e portabilidade. Algumas imprimem usando bateria, de modo que você poderá fotografar o jogo do seu filho, por exemplo, imprimir cópias no banco da frente do seu carro e sair distribuindo-as quase que no mesmo instante.

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Como enxergamos sem as câmeras

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Você já parou para pensar na “câmera” que possui na cabeça? Pois a sua câmera real não registra as fotos da maneira como enxergamos o mundo!

A importância do fundo

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por Eliane Terrataca, no Flickr

Tenho observado que muitas pessoas calculam a entrada de luz, arrumam o foco e escolhem qual a melhor velocidade para fotografar o assunto desejado, mas esquecem de um elemento de extrema importância de uma imagem: o fundo. É impossível obter uma ótima fotografia se ela não tiver um fundo que complemente o assunto. Na maioria dos casos, devemos optar por um fundo neutro, ou seja, ele não deve interferir e nem roubar a atenção do assunto principal. Até mesmo porque ele pode acabar modificando o significado da fotografia. Por isso é tão importante começar a prestar mais atenção em TUDO o que estiver enquadrado.

Também não podemos esquecer que nem sempre o fundo é agradável, um ambiente “pavoroso” compromete, e muito, o resultado final. Mas nada que um ângulo diferente não resolva. Por exemplo, se você quer fotografar alguém, mas tudo atrás da pessoa é desequilibrado, aproveite o céu azul ou nublado – que também dá ótimos resultados.

Outra sugestão é usar uma teleobjetiva (que também possui um ângulo de aceitação menor) com a maior abertura possível. O resultado é um fundo presente, mas totalmente desfocado, destacando o objeto principal da imagem.

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O pai do fotojornalismo brasileiro

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Hoje vou postar um texto que escrevi para o meu trabalho de conclusão da faculdade, sobre o fotógrafo que realizou um trabalho documental que o fez ser considerado o pai do fotojornalismo brasileiro… No fim você poderá ver algumas das fotos clicadas por ele. Boa leitura! 🙂

militaoMilitão Augusto de Azevedo nasceu na então capital imperial brasileira, em 1837, Rio de Janeiro, e por lá se sustentava como ator e iniciava sua atividade fotográfica. Mudou-se para São Paulo aos 25 anos de idade, onde viveria até falecer no ano de 1905. Foi seu trabalho como ator que o levou a São Paulo, quando a Companhia Dramática Nacional se estabeleceu na cidade para uma temporada; mas foi o cenário urbano que o fez permanecer e realizar seus trabalhos fotográficos, inspirado pelo cenário urbano e pelas diversas etnias que ali habitavam.

Enquanto outros fotógrafos preocupavam-se em produzir retratos, Militão preferiu tomar a paisagem urbana como principal objeto dos seus registros. Um dos seus trabalhos mais importantes como fotógrafo foi o registro das paisagens em 1862, que foram utilizadas posteriormente no Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo, um dos documentos mais importantes que existem sobre a cidade do século XIX, pois registra as localidades e suas mudanças urbanas entre os anos de 1862 e 1887.

Seu valor como fotógrafo vem do seu trabalho comprovadamente vasto e documental, são 12.500 retratos produzidas durante seus 25 anos de carreira. Sua visão para fotografar era diferente da de outros profissionais da época, os retratos de Militão “(…) denotam a visão crítica de um fotógrafo que vai além do simples ato repetitivo de operador da câmera, ao retratar os mais diferentes tipos humanos de uma sociedade em formação e constituem um documentário único da paisagem urbana de São Paulo da época” (KOSSY, 1978, p.12).

Com seus retratos Militão procurava fugir da construção simbólica e registrava seus personagens (os mais variados da sociedade – estudantes, padres, soldados, músicos, políticos, escravos etc.) em situações cotidianas.

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