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Fotografia

Aqui você encontra artigos, dicas, informações sobre técnicas e equipamentos, curiosidades diversas e um pouco de história da fotografia. Selecione os assuntos no menu lá em cima se desejar conferir temas específicos.

Pixdaus – banco de imagens

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Hoje conheci um blog muito especial. O layout é simples e a ideia também: reunir imagens de alta qualidade. As fotos são de pessoas do mundo todo, que enviam o material para o site, que publica dezenas de imagens por dia. São fotografias muito bem executadas (e em tamanho acima da média do que encontramos por aí). Você também pode votar nas suas imagens preferidas, assim eles montam uma espécie de ranking com as melhores.

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O interessante, também, é que eles indicam imagens bem parecidas com as que você estiver vendo. É um excelente lugar para quem busca inspiração ou apenas gosta de admirar bons trabalhos fotográficos. Conheci o Pixdaus através da foto acima, que fez eu me apaixonar logo de cara! E abaixo acrescentei outras imagens bem legais, entre lá se encante também!

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As fotos mais famosas do mundo

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Encontrei um site, World’s Famous Photos, muito legal que tem a proposta de reunir as fotografias mais famosas do mundo. A maioria delas são bem conhecidas e existem raridades que nem imaginaríamos encontrar. O mais legal do site é descobrir não só quem fez a foto, mas o contexto em que foi capturada. Dá pra comprovar que as melhores imagens são sempre aquelas que carregam uma grande história a ser contada. Vou colocar algumas que mais gosto, mas você pode clicar aqui e dar uma olhadinha em todas as imagens arquivadas. Inspire-se!

Garota afegã, em 1984, fotografada por Steve McCurry da National Geographic
Garota afegã, em 1984, fotografada por Steve McCurry, da National Geographic. Em uma época que era quase impossível conseguir fotografar uma mulher afegã.

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A realidade fotográfica

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Antes de tudo, quero avisar que não falarei sobre manipulação digital. Você já parou para pensar que a fotografia não é um pedaço da realidade? Muita gente ainda acredita nisso, mas basta refletir a respeito de alguns aspectos para descobrir que esse pensamento é errado. Afinal, é mais do que claro que, a fotografia é apenas um pedaço de uma interpretação da realidade.

Resolvi discutir isso por aqui porque encontrei uma pessoa defender fervorosamente que a fotografia é um documento do real. É normal cometer esse engano, principalmente num momento em que todos estão muito acostumados em ver as imagens e quase nunca param para pensar a respeito delas. Esse é um assunto que posso explicar com tranquilidade, já que foi um dos pontos que estudei para o meu trabalho de conclusão da faculdade. Então vamos lá…

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por ~jjjohn~, no Flickr

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Cozinhando com luz

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3260962708 f419d1a1c6 mO fotógrafo Davide Jackson encontrou uma maneira bem inusitada de iluminar suas fotografias. Enquanto preparava o jantar, ele começou a olhar os utensílios de cozinha de uma forma diferente. Ao invés de cozinhar, ralar, ferver, assar e escorrer, os objetos tornaram-se bastante úteis para espalhar luz.

São vasilhas, raladores, panelas, escorredores e, até mesmo, uma lixeira, que se transformaram em difusores, resultando em fotografias bem inusitadas e indiscutivelmente bem feitas. Eu adorei os resultados! Abaixo segue alguns exemplos de imagens que o fotógrafo capturou utilizando utensílios culinários. Mas você pode ver mais resultados no blog dele. Vale muito a pena!

C 890

C 880

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Como escolher uma impressora

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Mesmo com a tecnologia digital e a facilidade em ver as fotografias nas telas mais diversas, ainda assim é muito bom imprimir as imagens para poder pendurar na parede, colocar na estante, montar um livro de fotos ou, até mesmo, para presentear alguém. Uma das melhores coisas que a fotografia digital trouxe para nós é a possibilidade de imprimir as fotos sem sair de casa, quando bem entender.

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Mas como escolher a melhor impressora e quais as diferenças entre tantas opções que existem no mercado? Se você também tem essas dúvidas vai gostar do post de hoje. Como não sou entededora de impressoras fotográficas resolvi colocar aqui um texto bem legal que encontrei em um dos meus livros. Espero que possa ajudar! 🙂

COMO ESCOLHER UMA IMPRESSORA
por Richard Olsenius

Os fabricantes se basearam no perfil das pessoas que usavam serviços de revelação de uma hora, mas que agora querem imprimir suas fotos em casa: nada de impressoras complicadas. O resultado é uma ampla oferta de impressoras instantâneas que se conectam diretamente a uma câmera digital por meio de um cabo USB, ou possuem uma entrada especial para um cartão de memória, para imprimir fotos geralmente 10 cm X 15 cm. Elas servem apenas para a impressão de fotos e podem custar bem barato. A outra vantagem dessas impressoras dedicadas é seu tamanho e portabilidade. Algumas imprimem usando bateria, de modo que você poderá fotografar o jogo do seu filho, por exemplo, imprimir cópias no banco da frente do seu carro e sair distribuindo-as quase que no mesmo instante.

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Como enxergamos sem as câmeras

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Você já parou para pensar na “câmera” que possui na cabeça? Pois a sua câmera real não registra as fotos da maneira como enxergamos o mundo!

A importância do fundo

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por Eliane Terrataca, no Flickr

Tenho observado que muitas pessoas calculam a entrada de luz, arrumam o foco e escolhem qual a melhor velocidade para fotografar o assunto desejado, mas esquecem de um elemento de extrema importância de uma imagem: o fundo. É impossível obter uma ótima fotografia se ela não tiver um fundo que complemente o assunto. Na maioria dos casos, devemos optar por um fundo neutro, ou seja, ele não deve interferir e nem roubar a atenção do assunto principal. Até mesmo porque ele pode acabar modificando o significado da fotografia. Por isso é tão importante começar a prestar mais atenção em TUDO o que estiver enquadrado.

Também não podemos esquecer que nem sempre o fundo é agradável, um ambiente “pavoroso” compromete, e muito, o resultado final. Mas nada que um ângulo diferente não resolva. Por exemplo, se você quer fotografar alguém, mas tudo atrás da pessoa é desequilibrado, aproveite o céu azul ou nublado – que também dá ótimos resultados.

Outra sugestão é usar uma teleobjetiva (que também possui um ângulo de aceitação menor) com a maior abertura possível. O resultado é um fundo presente, mas totalmente desfocado, destacando o objeto principal da imagem.

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O pai do fotojornalismo brasileiro

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Hoje vou postar um texto que escrevi para o meu trabalho de conclusão da faculdade, sobre o fotógrafo que realizou um trabalho documental que o fez ser considerado o pai do fotojornalismo brasileiro… No fim você poderá ver algumas das fotos clicadas por ele. Boa leitura! 🙂

militaoMilitão Augusto de Azevedo nasceu na então capital imperial brasileira, em 1837, Rio de Janeiro, e por lá se sustentava como ator e iniciava sua atividade fotográfica. Mudou-se para São Paulo aos 25 anos de idade, onde viveria até falecer no ano de 1905. Foi seu trabalho como ator que o levou a São Paulo, quando a Companhia Dramática Nacional se estabeleceu na cidade para uma temporada; mas foi o cenário urbano que o fez permanecer e realizar seus trabalhos fotográficos, inspirado pelo cenário urbano e pelas diversas etnias que ali habitavam.

Enquanto outros fotógrafos preocupavam-se em produzir retratos, Militão preferiu tomar a paisagem urbana como principal objeto dos seus registros. Um dos seus trabalhos mais importantes como fotógrafo foi o registro das paisagens em 1862, que foram utilizadas posteriormente no Álbum Comparativo de Vistas da Cidade de São Paulo, um dos documentos mais importantes que existem sobre a cidade do século XIX, pois registra as localidades e suas mudanças urbanas entre os anos de 1862 e 1887.

Seu valor como fotógrafo vem do seu trabalho comprovadamente vasto e documental, são 12.500 retratos produzidas durante seus 25 anos de carreira. Sua visão para fotografar era diferente da de outros profissionais da época, os retratos de Militão “(…) denotam a visão crítica de um fotógrafo que vai além do simples ato repetitivo de operador da câmera, ao retratar os mais diferentes tipos humanos de uma sociedade em formação e constituem um documentário único da paisagem urbana de São Paulo da época” (KOSSY, 1978, p.12).

Com seus retratos Militão procurava fugir da construção simbólica e registrava seus personagens (os mais variados da sociedade – estudantes, padres, soldados, músicos, políticos, escravos etc.) em situações cotidianas.

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