Dave Hill é conhecido como o rei do estilo HDR de fotografia. Além de capturar ótimas imagens ele capricha no efeito, que também é utilizado na computação gráfica. HDR nada mais é que um grande alcance dinâmico, que possibilita valores mais escuros e mais claros dentro de uma só imagem, o que resultada em fotografias “completas”, sem perder detalhes, nem mesmo nas sombras.
O trabalho dele é realmente fascinante!! Separei algumas das fotografias que mais gostei para dar o gostinho. Mas se quiser ver mais fotografias (e vídeos) dele é só entrar no site, clicando aqui. Veja as fotos e aproveite para se inspirar. Também encontrei um vídeo (em espanhol) que explica como obter um efeito parecido com o Photoshop – há outros vídeos também, mas acredito que esse foi o que mais se aproximou da técnica de Dave Hill. Você pode assistir no final deste post.
Todo mundo sabe ajustar a câmera fotográfica para obter fotos em p&b. Mas quem nunca se encantou com alguma fotografia que viu e quando tentou fazer igual não conseguiu nem chegar perto? P&B é muito mais que uma imagem sem cores. É preciso saber escolher bem o assunto e fazer os ajustes necessários para que a foto fique boa. E, dependendo do que você pretende, será preciso fazer algumas modificações em programas de edição para deixar tudo do jeito que desejar.
por deadoll, no Flickr
Eu particularmente gosto de fotografia em p&b mais granulada (claro que depende do assunto). Mas o que eu quero destacar aqui é que existem alguns pontos importantes sobre as imagens p&b. E antes de começar lembre-se que uma imagem p&b pede uma boa textura, para realçar ainda mais a escala de cinza.
As texturas naturais, principalmente, costumam dar ótimos resultado. O estilo em preto e branco pode ser resumido em registrar um momento com uma cara mais “dramática”. Texturas são dramáticas! Detalhes de madeiras, objetos metálicos, detalhes repetitivos, como ondas, listras e espirais, sempre resultam em ótimas fotos. Também é importante tentar manter a simetria na textura. Essa simetria geralmente é perdida nas fotografias coloridas, por isso ficam tão bem em p&b.
Encontrei uma reunião maravilhosa de frases sobre fotografia, que todos deveriam ter em mente. Afinal é sempre bom aprender lições importantes com os mestres da… Continue a ler »Essenciais: frases fotográficas
É muito boa a segurança que a fotografia nos dá de poder guardar um pedacinho do passado para vermos sempre que der vontade. Mas esta função também serve para eternizar momentos não muito agradáveis, até mesmo chocantes ou tristes. Já citei aqui no Fós Grafê o blog The Big Picture e, para quem ainda não conhece, recomendo a visita. Ele reúne fotos maravilhosas de todo tipo de assunto – eu acompanho todos os dias.
Como amanhã, dia 6 de agosto, fará 64 anos que Hiroshima foi arrasada pela bomba atômica, no final da Segunda Guerra Mundial, o The Big Picture resolveu reunir algumas imagens dos estragos que esse terrível ataque causou, a fim de realizar uma pequena homenagem. Selecionei algumas para você ver aqui, mas se ficar interessado é só seguir o link para conferir todas as 34 imagens. São registros de momentos que espero que não aconteçam nunca mais!
Hoje reli uma coluna bem legal em uma revista que me deixa muita saudade, pois não é mais publicada. É triste ver que veículos que dedicam-se tanto aos leitores não conseguem patrocínio suficiente (não tenho certeza se foi esta a razão). Até o site da revista saiu do ar. De qualquer maneira, o conteúdo deles era muito caprichado e bem feito, dava gosto de observar os detalhes de cada página.
O artigo fala sobre os direitos de autoria sobre as imagens. O que sempre gera bastante discussão, afinal os bancos de imagens que temos por aí publicam as fotografias como se tivessem sido feitas por “macacos treinados” e sem nome. Enfim, leia porque vale a pena!
As minhas, as suas, as nossas fotos por José Roberto Comodo Filho
Desde tempos imamoriais, quando se começou a cogitar a necessidade de proteção ao “gênio criativo”, debatem-se as questões relacionadas a quem efetivamente detém o direito autoral moral sobre determinada obra. E as linhas que escrevo convidam você, leitor, a refletir sobre esta questão: quem é o criador de determinada foto e que merece receber o crédito autoral?
O direito patrimonial dificilmente gera complicações, pois costuma ser objeto de contratos bem elaborados, que definem quanto cada pessoa que trabalhou na realização do projeto receberá. Passando isso para a fotografia, equivale dizer que os assistentes de estúdio, a produtora, o maquiador, a modelo, a pessoa do Photoshop, todos sabem quanto vão ganhar. Entretanto, o problema surge quando algum desses “colaboradores” decide pleitar a participação como autor do resultado final, desejando ver seus créditos inseridos ao lado da imagem. Que fazer?
Irado, por Ricardo Cunha
Essa questão, que sempre foi tratada de forma muito reservada nos bastidores da arte, acabou vindo à tona de forma inesperada, em 2004, quando um dos mais festejados prêmios de fotografia brasileira deu espaço para um debate sem precedentes sobre o papel do manipulador digital no resultado final da fotografia. E a consequência mais visível foi a modificação das regras do concurso para os anos seguintes. Refiro-me ao Prêmio Conrado Wessel de 2004 e da fotografia “Irado” (acima).
Uma discussão antiga no mundo fotográfico gira em torno das imagens eróticas. Muita gente insiste em discutir e tentar definir se este estilo é arte… Continue a ler »Fotografia erótica
A maioria das fotografias ficariam muito melhores se você desse dois ou três passos mais perto do seu assunto. Preencher todo o espaço com o… Continue a ler »Chegue mais perto!
Muita gente tem dúvida quanto a verdadeira função dos megapixels e, na maioria dos casos, acaba confundindo megapixel com qualidade de imagem, mas não é… Continue a ler »Megapixels versus DPI
A fotografia de natureza-morta dá ao fotógrafo grande nível de controle sobre todos os aspectos da imagem. Não exige muito espaço. Não custa caro. E, a menos que você esteja fotografando com a luz que vem da janela, não depende do clima. Basicamente, trata-se de fotografar qualquer objeto ou conjunto de objetos inanimados e colocá-los em um contexto que conte uma história ou transmita uma emoção.
por Eliane Terrataca, no Flickr
A fotografia digital faz com que seja mais fácil do que nunca aprender essas habilidades. Usando a mesa da sua cozinha, algumas luzes simples e um pouco de imaginação, você pode fazer imagens maravilhosas de natureza-morta.
O equipamento que você deve providenciar em primeiro lugar, e que também é o mais importante para fazer esse tipo de fotografia, é um tripé bem firme. É bem provável que você vá fotografar com velocidade baixa de obturação, a menos que as luzes sejam muito fortes ou você use flash. Outra boa razão para ter um tripé é que ele lhe permite manter a posição da câmera – e a composição – enquanto ajusta a iluminação.
Quando se fotografa natureza-morta, a iluminação é tão importante quanto o objeto fotografado. Há uma ampla variedade de tipos de iluminação disponíveis, desde iluminação de estúdio dispendiosa até lâmpadas de leitura comuns. Se você não tiver nenhuma luz de estúdio, não se desespere. Alguns rebatedores feitos em casa, ou um difusor para a luz do sol, ou o seu disparador de flash podem expandir e aprimorar a sua iluminação.
Há dois tipos de fundo essenciais para a boa fotografia de natureza-morta: o preto e o branco. Eles podem ser feitos com qualquer superfície que você preferir: acrílico, fórmica, tecido, veludo, tela pintada etc. Conforme você for adquirindo corangem de se aventurar mais, faça testes com padrões e texturas. Ou compre telas de pintura e crie seus próprios fundos.